Uma nova elite para Portugal
Por “Nuno Alvares Pereira” (http://lagoa-nacional.blogspot.com)
Não nós é fácil compreender como só agora os nossos iluminados políticos, analistas, empresários e jornalistas descobriram o que qualquer Português minimamente esclarecido já denunciava, sentia e adivinhava pelo andar da carruagem. Anos sucessivos de governação pouco séria, sem a mínima responsabilidade e consciência dos efeitos a longo prazo, e escolhendo invariavelmente o caminho mais fácil, a demagogia, governando tendo como alvo a reeleição e o manter do tacho, anos a fio de falsas promessas, de criação de expectativas acima das nossas possibilidades, anos de tentar satisfazer desejos para os quais não havia meios, a dar o que não é nosso, a gastar o que se não tem nem se ganhou, a contribuir por solidariedade carunchosa para os novos países saídos da nossa “exemplar descolonização” sem qualquer tipo de contrapartida, a esbanjar dinheiro numa máquina do Estado cada vez mais inoperacional e numerosa em efectivos humanos, pagando reformas e pensões milionárias a dúzias de políticos parasitas que as acumulam com vencimentos milionários, dando emprego em lugares de gestão, de chefia e responsabilidade no Estado e em empresas motoras da nossa economia a milhares de incompetentes só por serem da mesma cor política, fazendo vários estádios de futebol de luxo e outros milhares de obras inúteis mas auto-promocionais, em vez de escolas e hospitais, deixaram como herança aos nossos filhos, dívidas externas astronómicas, compromissos insuportáveis e um País em falência anunciada.
Em nossa opinião, o que falta ao nosso País é toda uma elite política, intelectual, moral, empresarial e financeira, de base Patriota e Nacionalista.
As elites fazem parte integrante do tecido social de uma Nação, estando muito mal a Pátria que não as tiver.
O desenvolvimento exige a formação de elites, intelectuais, profissionais, morais, sendo a educação, por isso, uma condição base do referido desenvolvimento: “Todos os conteúdos do desenvolvimento exigem agentes qualificados, um conjunto de valores éticos e comportamentos sociais que só podem emergir na liberdade e têm de ser cultivados na escola.” (A. C. Grayling)
A independência dos Estados, hoje mais do que nunca, está ligada ao reconhecimento e à valorização da única matéria-prima de que todas as nações dispõem: a inteligência e educação dos seus cidadãos.
As deficiências do nosso Estado, deficiências de organização, de educação, de formação, de cultura, de produtividade e rendimento, são fonte de desequilíbrio, de frustração, falta de confiança e motivação e leva à degradação ética das elites.
Em teoria, as elites servem para dirigir, é a elite que organiza e inspira. A existência de elites não é para tornar o povo mais fraco ou submisso, mas para lhe servir de exemplo e de mola impulsionadora.
A base de todo o problema, o fulcro da doença, é a falta de uma verdadeira elite Portuguesa. O que por cá existe e chamamos elite não o é no verdadeiro sentido e não cumpre os seus deveres. Ao tornar-se parasitária e predadora, complacente, ao colaborar na demagogia e cultivar a ignorância, ao usar o Estado e a sua máquina como um bem próprio adquirido para servir os seus próprios interesses e como seu financiador privado, esta elite de “tias” de capa de revista da fofoca, da exibição dos pergaminhos da tolice, snobes, altaneiras, profissionais das festas e do exibicionismo, é antes que tudo e acima de tudo anti-patriota e destabilizadora.
Só uma nova elite criada e educada no amor à Pátria e nos valores fundamentais poderá inverter esta amarga realidade. A sua criação tem de partir do seio da família, desenvolvida na educação cívica e escolar, de um trabalho de sapa conjunto e com a co-responsabilização do Estado.
O mérito tem de ser instigado e recompensado. Quem mais trabalha deve ser igualmente valorizado. A selecção tem que ser feita analisando rankings de escolas, medindo e comparando o aproveitamento individual dos alunos, deixando uma vez por todas de aceitar e promover a mediocridade e irresponsabilidade.
Não existe contradição entre a formação de elites e um ensino de qualidade para todos, antes pelo contrário. Só um ensino geral de qualidade permite através do destaque da capacidade individual, do mérito, da competência e do carácter, a revelação e selecção de um estrato de elite digno desse nome, com acesso e capacidade a uma formação superior mais exigente.
Será dentro desta nova geração a forjar, que se conseguirá uma nova classe de dirigentes, de tecido empresarial, intelectual e social, com outra visão, bem preparados para o desafio, auto-confiantes, capazes e Patriotas, com sentido de Estado, uma elite orgulhosa de si e de ser Portuguesa, em que se acredite e a quem se poderá entregar e confiar os destinos e o futuro da Nação.
Não nós é fácil compreender como só agora os nossos iluminados políticos, analistas, empresários e jornalistas descobriram o que qualquer Português minimamente esclarecido já denunciava, sentia e adivinhava pelo andar da carruagem. Anos sucessivos de governação pouco séria, sem a mínima responsabilidade e consciência dos efeitos a longo prazo, e escolhendo invariavelmente o caminho mais fácil, a demagogia, governando tendo como alvo a reeleição e o manter do tacho, anos a fio de falsas promessas, de criação de expectativas acima das nossas possibilidades, anos de tentar satisfazer desejos para os quais não havia meios, a dar o que não é nosso, a gastar o que se não tem nem se ganhou, a contribuir por solidariedade carunchosa para os novos países saídos da nossa “exemplar descolonização” sem qualquer tipo de contrapartida, a esbanjar dinheiro numa máquina do Estado cada vez mais inoperacional e numerosa em efectivos humanos, pagando reformas e pensões milionárias a dúzias de políticos parasitas que as acumulam com vencimentos milionários, dando emprego em lugares de gestão, de chefia e responsabilidade no Estado e em empresas motoras da nossa economia a milhares de incompetentes só por serem da mesma cor política, fazendo vários estádios de futebol de luxo e outros milhares de obras inúteis mas auto-promocionais, em vez de escolas e hospitais, deixaram como herança aos nossos filhos, dívidas externas astronómicas, compromissos insuportáveis e um País em falência anunciada.
Em nossa opinião, o que falta ao nosso País é toda uma elite política, intelectual, moral, empresarial e financeira, de base Patriota e Nacionalista.
As elites fazem parte integrante do tecido social de uma Nação, estando muito mal a Pátria que não as tiver.
O desenvolvimento exige a formação de elites, intelectuais, profissionais, morais, sendo a educação, por isso, uma condição base do referido desenvolvimento: “Todos os conteúdos do desenvolvimento exigem agentes qualificados, um conjunto de valores éticos e comportamentos sociais que só podem emergir na liberdade e têm de ser cultivados na escola.” (A. C. Grayling)
A independência dos Estados, hoje mais do que nunca, está ligada ao reconhecimento e à valorização da única matéria-prima de que todas as nações dispõem: a inteligência e educação dos seus cidadãos.
As deficiências do nosso Estado, deficiências de organização, de educação, de formação, de cultura, de produtividade e rendimento, são fonte de desequilíbrio, de frustração, falta de confiança e motivação e leva à degradação ética das elites.
Em teoria, as elites servem para dirigir, é a elite que organiza e inspira. A existência de elites não é para tornar o povo mais fraco ou submisso, mas para lhe servir de exemplo e de mola impulsionadora.
A base de todo o problema, o fulcro da doença, é a falta de uma verdadeira elite Portuguesa. O que por cá existe e chamamos elite não o é no verdadeiro sentido e não cumpre os seus deveres. Ao tornar-se parasitária e predadora, complacente, ao colaborar na demagogia e cultivar a ignorância, ao usar o Estado e a sua máquina como um bem próprio adquirido para servir os seus próprios interesses e como seu financiador privado, esta elite de “tias” de capa de revista da fofoca, da exibição dos pergaminhos da tolice, snobes, altaneiras, profissionais das festas e do exibicionismo, é antes que tudo e acima de tudo anti-patriota e destabilizadora.
Só uma nova elite criada e educada no amor à Pátria e nos valores fundamentais poderá inverter esta amarga realidade. A sua criação tem de partir do seio da família, desenvolvida na educação cívica e escolar, de um trabalho de sapa conjunto e com a co-responsabilização do Estado.
O mérito tem de ser instigado e recompensado. Quem mais trabalha deve ser igualmente valorizado. A selecção tem que ser feita analisando rankings de escolas, medindo e comparando o aproveitamento individual dos alunos, deixando uma vez por todas de aceitar e promover a mediocridade e irresponsabilidade.
Não existe contradição entre a formação de elites e um ensino de qualidade para todos, antes pelo contrário. Só um ensino geral de qualidade permite através do destaque da capacidade individual, do mérito, da competência e do carácter, a revelação e selecção de um estrato de elite digno desse nome, com acesso e capacidade a uma formação superior mais exigente.
Será dentro desta nova geração a forjar, que se conseguirá uma nova classe de dirigentes, de tecido empresarial, intelectual e social, com outra visão, bem preparados para o desafio, auto-confiantes, capazes e Patriotas, com sentido de Estado, uma elite orgulhosa de si e de ser Portuguesa, em que se acredite e a quem se poderá entregar e confiar os destinos e o futuro da Nação.
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